segunda-feira, 30 de março de 2009

70Kms de Ceilândia - Pedaloína Rural

Neste fim de semana, rolou um reconhecimento extra-oficial dos 70 Kms de Ceilândia 2009 - A maior prova de Mountain Bike do Centro-Oeste.  A organização dos 70 só tem melhorado a cada ando e a contar pela premiação deste ano,  que conta inclusive com um carro zero km,  a prova tem pretensões ambiciosas de vir a ser a maior do país.

Informações sobre o evento: http://www.70kmdeceilandia.com.br/

O Escriba ruralizou e partiu para o reconhecimento dos 70, confiram como foi mais este pedal...



Eu intava feliz e nun sabia! Acho qui disacostumei desta tar de trilha. Di agora indiante eu quero é a Spidulína, minha magrela di estimação. Num tô guentando mais o barrão não sô, o trem rorozo...


No domingo eu, Mestre Pickina, Cumpadi Ulhoa, o Franco Baré e o Tião Galinha, se aventuremo a fazer um tar reconhecimento nos 70 Kms de Ceilândia - é uma destas triazinha di competição, qui vale inté um carro zero, baum né? Eu num sei pra modiquê os tarzinhos dus 70 de Ceilândia ficam em Brarlândia, vai intendê estas coisas de brasiliense cuns miolo desadivertidos, o povo besta sô! 


Mais bem intão: Nois se mandamo pra lá, fiquemo ali nos arredor, mesmo dispois di se dedicar mais ao pedars di velocidade. E nóis lá ia girando, di levizim, qui era pra modi si acostuma e du corpo produzi uma tar de pedaluína rurar, é umas destas coisas fisiológicas da cabess num sabe? Uns trem qui deixa os miolo sussegado dimais. 

Siminino, aquilo é o trem mais rorozo do mundo, tem uns mata-burro bem nú mei da tria, é um tar de abre cancela, de munta inriba da bike, desci di riba di bike Qui disgramera era aquela cumpadi! Valha-me Deus, ou mior - Vala-mi Deus, era só o que tinha - umas mardita dumas vala. 

Ieu só num cai praquelas banda, purque num guentava mais girar... ieu tava muito fraquim e tentando colar na roda di Mané Rolinha - um homizarrão danado di forte e dispois du treino dionti - o nomi era esquisito - Audax Roots, (foi mais de 100 Km cum os Longa Distanca) , intão ieu ia bem divagarim qui era pra num acabar cuns as reserva nergética... as brevidade, os pão di queijo, as peta, o cural e as rapadurinha, ihhhh num deu nem pru cumeço. Teve um moço lá num camelim qui inté mi ofereceu um cremim num saquim... era o tar gel... trem bão dimais. 



Fiquemo perdido lá moço... chei de vaca pra tudo qui é lado, e os tar ciclão sumiram tudo, só nois mesmo e os morrão qui a toda hora parecia no caminho. Dispois di marrom meno umas 5 horas nois acho o caminho di volta, la na berada do laguim encontremo Mestre Pickina já disolado e doido pra vortar pra casa pra almoçar o cumê da sogra dele. Eta homi bão este tar.

Mas oia só. Eu juro de pé juntin qui subi um morro di mais de 6 Km, o trem num cabava nunca, era só coroinha e catracão - deu inté injoô, cheguei in casa quebradim, quebradim e agora só quero saber da minha spidulina e o tar Audax! Meu camelim - a pretinha, tá ali jogada num canto, pricisando duma boa lavage.

T+ meus cumpanheiro di Pedar.

Fiqui cum deus ias bença du Cumpadi Escriba - Roger Ban.

3 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkk... bom comentario rsrsrsr o pedal foi desse jeitinho apesar de eu ter feito pouco mais de 40 tb senti muito no terrao....abraçao

Thais Aroca disse...

ÓTIMA narrativa! Inté paricia qui eu tava lá cocêis... Um dia eu vô vê si güentu i incaru essa tría tumbém...

lobosolitario disse...

Fala Rogerban blz....quando for rolar o pamplona me avise ae quero ver o calango verde macho ...kkkkkkkkkk
abraço